A NASA anunciou numa conferencia de imprensa a descoberta de um sistema com sete planetas muito semelhantes à Terra

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Descoberta de planetas

O Google comemora descoberta de planetas com um gif animado. 

Isto tudo, porque a NASA anunciou numa conferencia de imprensa a descoberta de um sistema com sete planetas muito semelhantes à Terra. 
Três deles estão na zona habitável da sua estrela, ou seja, têm condições propícias à vida. A estrela é a TRAPPIST – 1, uma anã, que não tem sido muito investigada pelos cientistas. Apesar de serem comuns, são muito mais frias e muito mais pequenas que o nosso Sol.
TRAPPIST – 1 fica a 39,5 anos-luz da Terra, ou seja, seriam precisos 39,5 anos a viajar à velocidade da luz (299.792.458 metros por segundo) para chegar até lá. Claro que esta é uma velocidade alucinante impossível de alcançar pelo ser humano com as tecnologias actualmente ao nosso dispor. No entanto, astronomicamente falando, fica relativamente “perto” de nós, tendo em conta as distâncias que existem entre os corpos celestes no espaço.

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Olhando para as actuais características deste sistema, julga-se que estes planetas estão a seguir uma evolução muito semelhante à teorizada em Vénus, Terra e Marte. Embora pelo menos um deles possa ter uma atmosfera tão densa e sufocante como Vénus (e venenosa para a vida), é igualmente possível que um deles tenha condições parecidas às que temos no nosso planeta. 
Existem, no entanto, algumas diferenças em relação ao nosso mundo. Por exemplo: embora tenham aproximadamente o mesmo tamanho que a Terra, orbitam uma estrela muito mais fria e pequena que o Sol. Só que estão mais próximas à sua estrela (caberiam todos entre o Mercúrio e o Sol), que as radiações que chegam à superfície dos sete planetas podem ser semelhantes às enviadas pelo Sol para a Terra. É isso que mantém a temperatura quente o suficiente para que possa existir água no estado líquido à superfície.
São chamados de Exoplanetas, porque orbitam uma estrela que não é o Sol. Podem também ser chamados de planetas extrassolares, que podem ter qualquer tamanho ou densidade, estar a qualquer distância das suas estrelas ou completar qualquer tipo de órbita em redor delas.
Ainda não existem dados para viver num destes planetas, pois é provável que não haja nem noites nem dias, porque estes planetas podem não ter movimento de rotação: seria sempre de dia e sempre de noite nos mesmos sítios. E também não haveria estações do ano.
Como estes planetas estão tão próximos uns dos outros, se estivéssemos de pé na superfície de um deles e olhássemos para cima, o mais provável era conseguirmos ver com nitidez as características geológicas ou as nuvens dos mundos vizinhos. Essa nitidez seria muito maior do que a que agora temos da Terra em relação à Lua.
Fonte: http://observador.pt/explicadores/exoplanetas-que-mundos-sao-estes-onde-pode-haver-vida/02-porque-e-que-esta-descoberta-e-importante/ 
Imagem:  http://Google.com
https://astroengine.files.wordpress.com/2011/04/extra_solar_planet.jpg

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